EU CONTRA O MEU PRÓPRIO BLOG.

POSTAGEM ótima do Leite de Vaca .COM

Vale a pena. Clique abaixo:

http://leitedevaca.com/deus-nao-ama-voce.html

EU ALÉM DE SER MEIO MONGE MEIO ASSASSINO.

04/11/2008 - In Job:

- I knew it was too early to promote you. - F

- Well, I understand fiscal agent have a very short life-expectancy... but I was approved in public competition.

- This may be too much for a blunt instrument to understand... but arrogance and self-awareness seldom go hand in hand. - F

- So you want me to be the same of others at office? Or you want me to be half fiscal agent, half hit-man?

- Any thug can work. - F continues - I want you to take your ego out of the equation... and to judge the situation dispassionately. I have to know I can trust you, and that you know who to trust. Go and stick your head in the sand somewhere... and think about your future. Because these bastards
want your head. And I'm seriously considering feeding you to them.



+++++++++++++++ after months +++++++++++++++++
- You don't trust anyone, do you? - F

- No.

- Then you've learnt your lesson. Get back as soon as you can. We need you. - F

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

And this is my history.

EU ALÉM DO RECESSO SENTIMENTAL.

Tava eu (re)vendo o último show antes do recesso. Los Hermanos. Revendo porque eu estava lá. E aí então revivi tudo aquilo. TUDO.

Me toquei e cai na real que eu estava em recesso sentimental. Eu não tava lá muito sei lá tava em stand by... Dei aquela acordada e vi que a que me importa estava escapando pelos dedos.

Estava amarrado à ela mas com os olhos fechados com medo de ver fantasmas que nem existem.

Quero que ela saiba que eu a amo, que agora eu voltei ao chão e estou pronto (Lost in love and I don't know much, Was I thinking about, Fell out of touch, But I'm back on my feet, Eager to be what you wanted).

O QUE EU LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? PRECISO RESPONDER?

EU ALÉM DE SER COLDHERMANO.

"Sabe como eu sei que você é gay? Você gosta de Coldplay!" (trecho do filme O virgem de 40 anos). Piada legal de filme meia-boca.

Gosto muitíssimo das clássicas mas, para ser minhas duas bandas favoritas, precisam ter uma ligação com o presente. O Coldplay tem total atualidade. E neste mês, com o novo álbum, conseguiu fazer com que eu voltasse à ouvi-los. Finalmente. Já não ouvia há meses...

Los Hermanos, quase não ouço mais. Depois do recesso, desde o ano passado. E este mês, para minha surpresa, lançarão cd+dvd do último show do ano passado. Eba!


O QUE EU LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? A DISCOGRAFIA DOS BEATLES.

EU CONTRA OS SONHOS COMUNS.

Multiculturas. Olhando o folheto, pensei em contratar a empresa. Muito bem feito o folheto. Multiculturas. Cada personagem simbólico das principais culturas do mundo estaria representado por alguém. O preço... era caro, mas era uma superprodução internacional. Tinha que ser caro mesmo. Um cowboy na capa com outros caras do lado. Acima, o logotipo da empresa, e abaixo, as formas de pagamento. Parcelando em 3 vezes, deu uns 300 dólares por parcela, pelo que me lembro. Dei a ordem e quitei a primeira. As outras duas ficaram agendadas.

Uma semana e meia depois, recebo um telegrama em inglês. Era marcando a data da visita: fim de semana, um sábado. Visita marcada, fiquei esperando. Minha madrinha veio aqui pra casa. Aqui em casa é isolado dos grandes centros urbanos e a rua é de terra. Mas, tudo bem, se estava pago, eles viriam. Fiquei esperando. Após o almoço, a campainha tocou. Era uma limusine preta. Veio um anão. Um anão de terno. Educadíssimo, me disse as instruções em portuñol. Pedi que me falasse em inglês. O “espanhol” dele não era muito bom e eu não gosto muito também. Chamei todos de casa pra ver. O anão era o “mestre da festa”. Um ajudante do anão saiu do carrão e trouxe por volta de umas dez cadeiras, colocou uma ao lado da outra, acompanhando a parede do corredor. Nós ficamos em frente às cadeiras. Bem, as portas traseiras da super limusine se abriram e saíram uns dez tipos diferentes, Índio Sioux, Latino americano, Nativo da papua nova guiné, coreano, etc, todos com suas roupas típicas e acessórios. As figuras pitorescas vinham em fila e se sentaram nas cadeiras. O pessoal lá de casa não se empolgou muito, mas eu fiquei tirando fotos deles para minha pesquisa antropológica. Beirava à perfeição os tipos, trejeitos, costumes. Eram personagens. Eu podia conversar com cada um. Tinha um tempo pra fazer isso. Analisei um por um. Quando o tempo acabou, o anão ordenou-os a voltarem pro transporte e me disse para aguardar. Mais 3 turmas de personagens viriam. A tarde estava passando. Chegou a segunda turma. Saíram. Chegou a terceira. Saíram.

Chegou a última turma para fechar a visita paga. Era liderada por um típico cowboy norte-americano. Era o Tommy Lee Jones! Eles se sentaram para serem analisados, como fizeram os anteriores. Minha mãe estava do meu lado e começou a questionar quem era ele. Ele não entendia nada, não entendia português, mas sorriu sentando na cadeira. Eu disse a ela que ele era aquele ator americano, de filmes policiais e tal. Ela lembrou. Eu me surpreendi com ele ali em casa. Não lembrava da capa do folheto. Ele vinha na capa do folheto de venda da Multiculturas. Li em algum lugar que ele tinha se aposentado dos filmes. Então agora ele estava trabalhando para a Multiculturas! Chamei rapidamente minha madrinha que estava no quarto da minha irmã. Minha madrinha é fanática por ele. Ela veio e começou a gritar. Ele sorriu mais ainda. Estava estático na cadeira. Ela falou com ele (em português). Não entendendo nada, ele fez uma cara simpática e sacou uma caneta... minha madrinha devia querer um autógrafo dele, deve ter pensado. Minha madrinha abraçou ele e a cadeira junto. Depois, pegou o autógrafo. Enquanto tudo isso acontecia, eu já tinha quase analisado todos os outros. A visitação estava quase no fim e minutos depois acabou o tempo. O dia já quase escurecia. Tommy Lee Jones levantou-se da cadeira junto com o grupo e foram para a limusine e o anão entrou na parte da frente. Eles entraram atrás. Então o vidro de trás abriu e Sr Jones deu um sorriso pra gente, se despedindo. Valeu a pena contratar a Multiculturas! Esse foi meu sonho de terça passada.

EU ALÉM DO ANTES DO ANO 2008.

Eram dolorosos os anos de 1993, 94, 95...













Eram mesmo... adolescência. Aprendi algo com isso? O escritor Proust diz que sim, me garantiu o professor Frank Ginsberg em Pequena Miss Sunshine (fotos deste filme) : Aprendemos com as experiências ruins, e as boas são uma perda de tempo. Dormir até os 18 anos? Perda de tempo. A dor ensina. Será?

Só sei que a parte boa foram (apenas) os amigos. Conheci muitos, até hoje os tenho (a maioria). Enfim, basicamente, pra isso que me serviu (a adolescência). De resto, foi perda de tempo. Eu a pularia!? Talvez... acho que não... perder meus amigos?

Desejo uma adolescência dolorosa par você também.

O QUE EU LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA? MINHA MALETA DE DVDs.

EU ALÉM DO ANO QUE PASSOU.

Dia 1. De tarde. Fui pra areia. Me confraternizei com o céu azul. Com os aviões que passavam. Votos de paz, alegria e queda no preço do dvd triplo Blade Runner. Enfim, desejando um 2008 melhor que o inclassificável 2007.

Dia 6. Bem, que 2008 seja principalmente mais justo. Fiz tanto, fiz muito por muitos que não retribuíram em nada pra mim. Não que eu exigisse o retorno mas... sei lá... alguma coisa. Fico pra baixo, bem mal. To jogado num canto e vem alguém feliz me ver, de língua pra fora, pulando. Fluke. O pego, dou um abraço e ele fica ali, ao meu lado. Aí realmente sinto que apesar de tudo, tudo vai passar, vai ficar bem, porque ele tá bem. Eu ficarei bem. FELIZ 2008.