sábado, dezembro 26, 2009

EU CONTRA EDIFÍCIOS CHEIOS.

Até ontem o prédio aqui tava vazio. Bom que pôde rolar o videoke direto sem estresse. De the cure a nirvana, passando por flashdance - um clássico!



Todos vieram, menos os tios. Só não deu pra ver TV no natal porque não comprei a antena. TV 42 Pana fullhd sem antena é algo contraditório. Mas antes eu olhava pras TVs e pensava: "Quero ter essa, quero ter aquela". Agora eu olho e penso: "Inferior essa, inferior aquela". É bem mais divertido.

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A primeira vez que o governo falou de PAC, pensei que era PACK de pacote em inglês, para se referir à pacote econômico. Os caras usam o inglês. Pensei "nossa, que legal". Tempos depois li, eu não lia notícia há séculos, e vi que era PAC, do tipo PACMAN. Então achei que era homenagem ao jogo do Atari. Pensei "nossa, que legal". Os caras jogam videogames clássicos. Mais aí vi em algum lugar que era o lixo de uma abreviatura horrível. Realmente precisa-se de muita experiência para se saber abreviar. Os caras são bons.

domingo, novembro 08, 2009

EU CONTRA OS GAMES MORTAIS.

Minha irmã tá fanática pelo tal de Jogos Mortais, toda a série de filmes. Que decepção... Seu gênero é vendido em todo o lugar (cinemas, locadoras, internet) como terror mas é qualquer coisa entre o policial e o suspense. Coitado do terror, originário muitos dizem dos contos dos Irmãos Grimm ou Poe, um gênero fantástico, o gênero mais completo do cinema. Você acorda e está preso em lugar desconhecido, todo amarrado, tem que usar a cabeça antes do prazo do tempo acabar para decifrar o enigma e se manter vivo (o básico desses filmes aí acima). Só aí já tiraram a metade do barato da coisa.




O legal é ver o clima todo construído, o assassino serial expreitando, as tentativas de capturar a vítima, até conseguir capturá-la. Criar esse clima é uma arte. Em cada país há um gênio que moldou essa idéia nos anos 60, o inglês Hitchcock nos EUA com seus filmes Psicose ou Frenesi (ou etc etc etc), George Romero no mesmo país com A Noite dos Mortos Vivos (só para constar), ou José Mojica Marins no Brasil com seu Zé do Caixão em 1963 com À Meia-Noite Levarei Sua Alma.

Aí criou-se por alguns desses filmes um sub-gênero do terror, no meio dessa confusão toda, o giallo (assassino em série, sangue, violência). Não dá pra levar a sério por muito tempo, óbvio. Todo gênero sofre desgaste e além disso surgem os "engraçadinhos" com conteúdo. Décadas depois já é a entrada nos anos oitenta e seus Sexta-feira 13, Freddy Krueger etc. Eram giallos mas com algo diferente, para isso aumentava o assassinato em série, o sangue, a violência, e viraram slasher (+ um sub-gênero), mas depois entrava até comédia na coisa, e surgiram os terrir (+um)! As mortes pediam para ser cada vez mais criativas, engenhosas, ousadas. A maquiagem, a cenografia, a técnica, a criação artezanal aliada à tecnologia da época fervilhava em criatividade. Os filmes de zumbis só nessa parte já eram curiosos e mereciam destaque. Em um deles, dos anos 80, criaram um boneco morto-vivo engenhoso que possuía metade do corpo em cima de uma mesa e se movia todo, abria os olhos, a boca, com raiva, tudo de forma eletrônica, não era uma pessoa comandando embaixo ou cordas o puxando. Quero ver Jogos Mortais fazer igual.


Bem ou mal, os terrir cansaram o terror, não dava mais pra fazer terror sério com uma avalanche deles e seus assassinos tragicômicos. Daí veio 1996 com Pânico, seu assassino e sua homenagem ao gênero, que acabou retornando com força no cinema americano (no oriental estava em alta) e determinava que não podia ser 100% levado à sério. Veio em 1999 o indiano sério e bem vestido O Sexto Sentido. Pra ser sério, tinha que ser bem construído. Os americanos viram uma mina de ouro também nas refilmagens dos orientais, vieram O Grito, O Chamado, o terror voltou. Bem abaixo dos orientais mas valeu conferir em todo o caso. Voltando aos assassinos seriais, pipocaram filmes deles no mundo todo, baseados em histórias reais ou não, com pitadas de humor (Olhos Famintos, Pânico na Floresta, Viagem Maldita) ou referências à literatura (O Xangô de Baker Street, Do Além), sempre algo além do básico. Teve até O Albergue que zoneia com o gênero. Esse ano o grande Sam Raimi voltou ao estilo que o consagrou como diretor, nos anos 80/90 da série sangrenta Evil Dead, com o divertido e excelente Arraste-me Para O Inferno, trazendo ação, aventura, drama, comédia e, claro, muito, muito, muito terror, em um único filme!

Mas o que é que me deu de falar disso tudo? Comparado aos outros terrores, coisa que ele nem é, o tal dos Jogos Mortais só merece uma única frase final de comentário, é fraco, forçado, mal feito e caça-níquel sem somar nada à seu gênero, seja qual for ele, porque terror não é, conta outra...

sexta-feira, outubro 09, 2009

EU CONTRA O ANIVERSÁRIO CHUVOSO.

Ontem, meu aniversário, pra não variar choveu. Sempre chove. Cantamos parabéns sem a família mas pensando nela. Bolo de chocolate crocante. Não consegui comer o primeiro pedaço, dediquei à eles. Comi o segundo pedaço minutos depois.














Cheguei hoje aqui no trabalho, muitos presentes, nossa! Adorei vir trabalhar. Além disso, foi surpresa um almoço, almoço surpresa com todo mundo, além do bolo. Não imaginava mesmo. A chuva continua.

Banco em greve, contas não chegaram, contas à pagar. Sites de compra me dão 10% de desconto. Compro? Não compro? Bolo confeitado. Bonzão, comprado pelos estagiários. Fim de semana vou passar com a família. A chuva parará. Tenho certeza.

sexta-feira, setembro 18, 2009

EU CONTRA OS CONTRA 25.

É meus amigos, 25 anos se passaram, desde 1984.



KARATÊ KID (figura acima), UM TIRA DA PESADA, O ÚLTIMO GUERREIRO DAS ESTRELAS, INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO, A HISTÓRIA SEM FIM, OS CAÇA FANTASMAS, OS HERÓIS NÃO TEM IDADE, SPLASH - UMA SEREIA EM MINHA VIDA, GREMLINS, O EXTERMINADOR DO FUTURO, LOUCADEMIA DE POLÍCIA, COLHEITA MALDITA, A DAMA DE VERMELHO.

25 ANOS!!! A gente parece que ao rever os filmes, busca a emoção de uma época, mais que o próprio filme, que vira coadjuvante. Buscamos talvez o momento em que vimos o filme, para que ele volte. Já tenho quase todos esses em dvd. Tinha gravado em vhs quase todos. Via todos esses com a minha irmã, em vhs ou na tv. Tô chorando aqui. Saudades...

quinta-feira, agosto 27, 2009

EU CONTRA BACKUPS.










PAPO RÁPIDO DIÁRIO.

minduim diz (16:41): Fazendo backup do meu HD de 750GB : 4 meses restantes O.o

Gus diz (16:42): ahauhauuahuhauauhuhauhauhauhuha Desse tamanho... backup existe?

minduim diz (16:43): To passando pra dvd, dividindo arquivos mp3, tudo

Gus diz (16:43): po...

Gus diz (16:43): Se você tivesse emprego, teria que pedir licença.


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terça-feira, julho 28, 2009

EU CONTRA A FILOSOFIA FÁCIL.

Muito bonita a construção, mas nada mais furada. Pois, se não se tem nada, equivale dizer que é coisa nenhuma. Seria a negação natural das coisas. Vez que, se existe a coisa, ela já foi contemplada com a existência. Se é um ser vivo tem o maior dos bens. A VIDA! Se não é orgânico, tem a EXISTÊNCIA. Ambos, bens maiores, pois foi dado pelo Criador ou a Natureza!!! Ora, ora, pois, pois. (Sê Rezende)

quarta-feira, maio 20, 2009

EU CONTRA O MAU HÁLITO.

Há alguma conspiração divina, só pode. Tô procurando já há 2 dias e não encontro estojos para guardar escovas de dentes!













Affffh... não sei mas o que faço! Tá bom, encontrei sim estojos para guardar escovas de dentes, mas eram quadrados, velhos, toscos, total furada por R$ 1,01. Não eram modernos, anatômicos, não eram nem um pouco iguais a esses aqui em cima! Tá bom, encontrei sim estojos para guardar escovas de dentes iguais a esses aqui em cima... mas eram caríssimos, cada um R$ 5,60 e comprando apenas 2 vai sair custar mais que 10 pratas! Por esse preço saem uns 2 xampus ou quase alcança o preço de uma escova de dentes das mais caras e consagradas ou mais de meio quilo de queijo prato. Um prato, de comida. Uma pizza na promoção. Um dvd na promoção. 6 jogos na megasena. 5 viagens de busão. Um álbum de figurinhas com um pacote de figurinhas dentro. Um revista da editora peixes ou da abril. Um pocket-book clássico da literatura na livraria ou na banca de jornais. 3 barras de chocolate. Cinema no dia mais barato. Vou economizar e fazer alguma coisa dessas. Tempos de crise é assim.

terça-feira, maio 05, 2009

EU CONTRA A FALTA DE LUZ.




Quinta-feira à noite, 23 de abril, feriado de São Jorge,




















19h: Muito vento, muito mesmo. Chuva fina, e a luz se foi... Escuro. Forcei um sono. Com o cansaço, dormi.

23h: Luz voltou. Aproveitei pra lavar louça. Luz se foi. Cama? Gelatina de morango na geladeira! Será que a geladeira ainda funciona?

23h30: Luz volta. Louça? Tá louco. Micro, escrever este texto. Saudades da família. We are family. Luz vai.

00h: Luz volta. Louça, lavo toda ela. Café, deixo preparado pra manhã seguinte. Micro. O assistente do Word abre automaticamente. Tem um clipse, tem um mago, tem um gato, tem um cachorro.Escolho o cachorro. Saudades do Fluke. Choro... minutos passam. Biscoito e suco de uva, preparo ou não!? GTA daqui a pouco? Paciência spider? Internet, preciso. Baixar coisas, falar online, pegar posters, notícias, o que acontece? Não vejo mais TV quase. Vou comprar uma grandona. Preparo ou não? O que os gênios faziam na falta de luz. Todos eles já devem ter passado por isso. Einstein, Copérnico, Rousseau, John Lennon... será que eles paravam de pensar? E se tivessem sem sono? Será que Hamlet foi escrito em uma dessas noites sem luz e sem sono como hoje? Pode ser. Segunda tem uma formatura, qual blusa eu vou? Ih... micro desligou, luz desligou, tudo desligou. Fui pra cama, tirei as lentes com a luz do celular.

00h30: Luz volta. Botei os óculos. Comi biscoito. Preparo ou não? Fiz o suco! Voltei pra cá. Será que a luz vai ficar? Gelatina é bom quando acaba a luz. Passando roupa de madrugada, a vida é essa agora? Ela tá sem sono e diz que sim. A gente conversa. Estragar as coisas de propósito não dá. Não estar satisfeito foi raiva contra a patroa dela. Rosangela acabou sabendo disso.

01h: To fazendo o filme, será que é bom? Perversa e perigosa, tia Danielle. Já vimos A Comilança, Depois de horas, tudo no micro. Vou comprar uma grandona. O suco ta acabando. Não tava a mesma coisa, deve ser porque o açúcar do biscoito anulou o açúcar do suco. A palavra açúcar perdeu o acento? Ai. Tô bem. Tenho luz. Tenho você.

domingo, janeiro 11, 2009

EU CONTRA VOCÊ EU SE FOSSE VOCÊ EU 2.


Diretor Domingos Oliveira alfineta colega Daniel Filho (por Heloisa Tolipan)

Na praça desde o último dia 2 de janeiro, o filme Se eu fosse você 2, de Daniel Filho, após quatro dias em exibição, conseguiu atingir a maior bilheteria brasileira de estréia desde a Retomada: um público de 570 mil pessoas, com arrecadação de R$ 8 milhões.

Do outro lado da balança, o longa Juventude, de Domingos Oliveira, alcançou números mais modestos, chegando a 20 mil espectadores após duas semanas em cartaz.
Detalhe: enquanto a fita de Daniel não é lá uma grande unanimidade entre os críticos, a de Domingos teve sua seda muito bem rasgada por onde passou.

A despeito da discussão sobre "filme bom" ou "filme ruim", fica no ar a questão: o que leva duas produções assinadas por dois grandes nomes terem desempenhos tão diferentes? Foi tentando dar um empurrãozinho nas nuvens que embaçam o raciocínio da coluna que batemos um papo com Domingos Oliveira.

O filme de Daniel Filho já obteve a melhor bilheteria de estréia desde 1995, enquanto o seu, após 15 dias em cartaz, está chegando a 20 mil espectadores. Qual a explicação para esta disparidade? Primeiramente, deixo claro que estou muito feliz pelo meu amigo. Ele é muito competetente, todos sabem. Apenas não se arrisca em mares mais profundos. Acredito que tudo se explica pela lógica errada que utilizada para calcular o desempenho de um filme. É preciso relativizar a bilheteria pelo número de cópias distribuídas. Juventude estreou em quatro salas. Enquanto o filme do Daniel entrou em cartaz em 330. Se você fizer o cálculo proporcional, vai ver que não estou muito distante dele.

Qual a lógica de distribuição de um longa no Brasil?

Existe o mito de que filme nacional deve ter ator de televisão. Não é bem assim. O púbico brasileiro quer coisas novas, não quer ver o que já conhece. Não há uma fórmula de sucesso. Mas acredito que o cinema de arte é a chave para o cinema brasileiro chegar ao mercado externo. Dificilmente uma fita do Daniel teria uma boa recepção no exterior.

O que você define como "cinema de arte"?

Não gosto muito desse termo, na verdade, porque há uma carga de aristocracia nele. Mas, em resumo, o filme de arte é comunicativo e profundo. O Brasil precisa de filmes com novidades, sobre assuntos que interessam. Esta deveria ser a linha ética da produção de cinema no país. Mas, infelizmente, estamos muito distantes disso.

Para 2009, há a expectativa de reformulação da Lei da Meia Entrada. Qual sua opinião sobre o assunto?

O ministro (da Cultura) Juca Ferreira parece ser bem intencionado, mas não começou muito bem no cargo. O que se deve discutir não é a questão da meia entrada. O Brasil só vai começar a se destacar com cinema quando este for subvencionado. Regulado como um mercado qualquer. Lá fora isso é muito comum. Aqui há essa aura de intocabilidade da sétima arte que inviabiliza a subvenção. É tudo tão complicado que, confesso, ao ver meu filme elogiadíssimo chegando a meros 20 mil espectadores bate um desânimo.

Mas o que faz você continuar, então?

Se não filmar, fico pensando na morte. Por isso continuo.

E o que vem pela frente?

Fim de semana que vem estréia minha peça, O apocalipse segundo Domingos Oliveira, na Casa de Cultura Laura Alvim. Eu tinha escrito o papel de Deus pensando em mim como protagonista, mas meu assistente de direção, Matheus Souza, me convenceu de que faria o personagem muito melhor do que eu. Ele, que já provou ser um cineasta promissor (Matheus foi aclamado por crítica e público no último Festival do Rio com o filme Apenas o fim), mostrou que tem futuro atuando também. Matheus é um fenômeno que me faz lembrar Pedro Cardoso no início de carreira. Incrível.

(JB Online)

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Eu, se eu fosse você, escolheria ver filmes diferentes da maioria que se tem notícia, ouviria músicas diferentes daquelas que tocam no rádio, assistiria algo diferente de novelas, iria a lugares diferentes que apenas shoppings e lojas. Pode ser interessante. Você pode se surpreender.

Pegue um ônibus diferente esse ano. Feliz 2009