sábado, setembro 08, 2012

EU CONTRA OS NÃO-BRUCUTUS

Não me matem, não deixem de me ler mas... padre, eu pequei. Tenho uma confissão a fazer: preferi Os Mercenários 2 muito mais que Os Vingadores ou Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge! O filme que traz um exército dos Exércitos de Um Homem Só, a reunião dos Brucutus dos anos 80, os vários Rambos daquela época, juntos em um único filme. Este Mercenários 2, superior ao primeiro filme, traz isso. São várias as sacadas, conversinhas, nomes, até o modo de usar a arma de cada um deles remete à época e respectivo filme que cada um deles fizeram. Estão lá a frieza de Chuck Norris, o golpe mortal de Van Damme, as frases de efeito de Schwarzenegger, o olhar picareta de Bruce Willis, a boca mole de Stallone. E tem a renovação, com o chamado "novo Bruce Willis", o ator e lutador de artes marciais britânico Jason Statham, que não utiliza dublês. O negócio é que na última década NÃO surgiu ninguém da AÇÃO além do Statham, e o Stallone, esperto como só ele, não perdeu tempo e o colocou sob seu comando mercenário. É um tipo um bônus pra quem vê o filme. O público da ação, que já seguia o britânico em seus Carga(s) Explosiva(s) e Adrenalina(s) da vida, agradece. Outros bônus o Stallone apimenta durante o filme, como virais surgidos na internet sobre alguns atores, conquistando também o público conectado. Eu fui ao filme com a divertida camisa das "Verdades de Chuck Norris", algo que surgiu na internet (Chucknorrisfacts) e que o próprio Norris se divertiu ao conhecer, elegendo pessoalmente no site os seus melhores fatos.


Nos Vingadores também tem muita ação, tem o Robert Downey Jr e Samuel L. Jackson que garantem o filme e o tiroteio, os incríveis efeitos, a reunião dos heróis da Marvel, mas não tem o diferencial dos Mercenários onde o público mais antigo se diverte com as referências à própria ação e o mais jovem se sente jogando videogame na sala do cinema, pois é o único desses que mostra imagens de cabeças voando tão dinâmicas quanto na tela de seu playstation, renovando o estilo pras novas gerações.

No Batman há o fechamento da Trilogia, com seus conflitos e reviravoltas, o último e melhor dos Batmans chega com muita ação, elenco espetacular como diferencial, mas nenhum de seus atores é emblema de uma geração que cresceu os vendo atuar. No Batman o emblema é o herói, não seus atores. Bem, só sei que daqui 20 anos, em 2032, os atores do Batman e Vingadores não estarão nos Mercenários 2032...

domingo, julho 08, 2012

EU CONTRA AS NOVAS REFILMAGENS

Depois do trailer, com muito pouca expectativa fui ver O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA, refilmagem 10 anos depois de HOMEM-ARANHA, e putz não gostei nem dos posteres. O diretor Marc Webb (que veio de uns 3 clipes de bandas pop) assume a direção de uma das principais franquias do cinema... não dava pra esperar uma obra-prima, nem um excelente filme, nem um filme muito bom, é "assistível"... Tem mil clichês, tosqueira do tipo Homem-Aranha aparecendo com a lua de fundo, tentativas de fazer graça que dão certo e que dão errado, outras mil coisas que podiam ser feitas e não foram... O tamanho da grana é proporcional ao da mediocridade. A maior fidelidade aos quadrinhos, mais do que nunca nesse filme infelizmente não quis dizer qualidade maior que os anteriores, apenas é mais fiel. Há o primeiro amor de Peter Parker (Gwen Stacy), há os lançadores de teia, a tagarelice durante os combates, o companheiro de turma valentão Flash. Gostei da tagarelice e do símbolo.


A trilogia anterior do Sam Raimi (tá, sou fã do Raimi sim), diretor que veio de quase 20 filmes alternando terror (Evil Dead), terrir (Evil Dead 2 e 3), suspense (O dom da premonição), faroeste e romance, trazia um superelenco pronto para embarcar em qualquer gênero desses. O cara conhece cada um deles e realmente dirige o elenco. As surpresas dos filmes chegam a tirar o fôlego, a cenas de ação são bem construídas, metódicas e tem inteligência, baseadas na linha dos filmes de terror. Há conflito e reviravoltas por todo o lado. A trilha sonora segue firme. E a montagem genial dos filmes? Cortes rápidos, modernos, respeitam o clímax das cenas. Fiquei em depressão quando acabou. Tobey Maguire entrava de cabeça nos problemas psicológicos de Peter Parker, que encharcam os gibis do Aranha. Agora, o pescoçudo Andrew Garfield tem que comer muito arroz com feijão pra ser Tobey Maguire, seu par romântico Emma Stone tem que fazer o mesmo pra chegar a uma Kirsten Dunst, incluindo todo o resto do elenco. Lamentável. Tem meio que um tédio. Sem profundidade. Não conseguiram passar muita coisa. E a ação que poderia salvar o filme é mal acabada. E o fraquíssimo 3D dele e nada é a mesma coisa... Dá uma saudade terrível e estomacal dos anteriores, esse era meu medo. Não é melhor que a trilogia, nem melhor que Os Vingadores, nem que Thor, nem que os Hulks(!) e etc... Não É O filme do Aranha, esse é mais um filme do Aranha. Desperdício de grana, e tanta gente com talento por aí... Hei Marc Webb meu chapa, te enganaram quando disseram que tu tem algum, vai assistir à trilogia Aranha ou ao Batman Cavaleiro das Trevas pra ver o que é filme...

(homem-aranha, o desenho acima fiz quando tinha uns 4 anos)

sexta-feira, julho 06, 2012

EU CONTRA SEQUESTROS CANINOS


São umas 2h30 da madruga. Acordei há pouco, tive um pesadelo curto mas ruim. Tavam com o Fluke no colo, levando para um carro, sequestrando ele. Era de noite, estava bem escuro. Nós fomos apagar as luzes do quintal e vimos este lance. Corri, abri o portão, fui até um carro. Não conseguiram abrir a porta a tempo, peguei o Fluke do colo do cara e eu resgatei o Fluke!!!


Fluke é um daqueles seus animais de estimação que começou sem querer nada e acabou virando o Fluke! Você pensa nele além de apenas ele, é virou família. Na sua família todos o conhecem, no seu trabalho todos o conhecem porque você tem uma caneca com a foto dele, na internet o conhecem porque ele tem um orkut e agora aqui no blogue todos o conhecerão. Acorda no meio da noite por ele. Brigaria por ele. Mataria por ele. Ele mora no interior e eu na capital, estamos distantes já uns 3 anos mas eu sempre o visito. Minha irmã também. Nossa, eu adoro visitá-lo.


Ele nasceu pequenino com seu espírito infantil no dia 12 de outubro, o dia das crianças, coisa que não foi vista por nós, e foi escolhido pela minha irmã que o ganhou do pai num petshop, onde seu irmão canino tava judiando dele. Seus olhinhos brilharam para ela e ela o resgatou de lá. Taí.. foi seu 1° resgate, não é mesmo Fluke?! Já em casa, o pequenino Fluke chegou como se fosse misto de buldogue segundo o pessoal que o vendeu. Na verdade, era vira-lata mesmo. Eu o vi fiquei empolgado e o joguei cruelmente pro alto, para ver se ele aprendia a pular. Era muito pequeno e se estabacou no chão, chorando.


Minha irmã o resgatou, 2º resgate. Fluke era nervoso e mordia muito nessa época. Pensei em moldá-lo em um cão amável, pois tínhamos outro cão que já era o patrulheiro da casa. Missão cumprida. Fluke com o tempo desaprendeu a morder por qualquer coisa e aprendeu muitas coisas, como pular, dar pata, com 1 comando saltar e pegar marimbondos, abrir portas, subir escadas e ser meigo com pessoas em geral. Quando o Fluke te vê, tenha certeza que ele quer brincar contigo, ficar ao seu lado, pular, interagir, seja você quem for. Me espere que amanhã estaremos ai, Fluke. Nunca se vá. Não permitiremos. Nunca.

terça-feira, junho 05, 2012

EU CONTRA SÓ SE VIVER UMA VEZ

Você só vive duas vezes. Uma vez para você. E uma outra em seus sonhos.


45 anos de COM 007 SÓ SE VIVE DUAS VEZES. Aniversário do 5º filme de James Bond, e nele se trazia grifado, sublinhado, consagrada, sacramentada a informação: CONNERY É BOND, ao invés de CONNERY no papel de BOND. O vilão perfeito (muitos votam nele como o melhor de todos), o roteiro perfeito, a música... ah... a música-tema belíssima You Only Live Twice - cantada por Nancy Sinatra, me apaixonei na 1a vez que a ouvi. Esta trilha de John Barry é uma das mais exóticas e magníficas. O design, a fotografia do filme, a tensão da primeira metade do filme: uma ficção (um roubo espacial) que vira suspense (uma falsa morte) que vira terror (Bond é capturado em Tóquio).

Comparado com os anteriores, só a bilheteria foi inferior. Em cenários, eram os mais megalomaníacos até então. Em exageros, também.




Connery, 1967. A Bondmania estava fortíssima. Corriam atrás dele. Orientais o seguindo, gritando James Bond enquanto ele passava, em qualquer lugar que fosse. Pediu pra sair e o filme seguinte ganhou um substituto. Mas essa é outra estória...

sábado, janeiro 21, 2012

EU CONTRA O JORNALISMO VERDADE

Nunca gostei do jornalismo verdade, que sempre foi sacaneado, desde os tempos mais remotos, no rádio por Orson Welles que fez transmissão onde a cidade era invadida por alienígenas, na televisão décadas atrás por Chico Anysio ou pela TV Pirata por exemplo, ou algo mais atual, pelo Pânico na TV ou Comédia MTV. Eis que deste último surge seu representante mais versátil, Marcelo Adnet, para encarnar a coisa mais legal pra mim do jornalismo mentira de todos os tempos, que nunca foi de ver na TV esses programas mas sim ler o colunista Agamenon Mendes Pedreira, do segundo caderno do Globo. Pra mim, mais engraçado que 20 Pânicos na TV ou que o Chico Anysio 10 vezes imitando o Jornal Nacional.




Um filhote dos Cassetas & Planetas, o filhote mais engraçado, virou filme! Vi quarta-feira lá no cine Odeon. Começa em tom documental já usado por Woody Allen em seu fantástico Zelig, muda para um filme histórico deturpando totalmente a História e termina como um grande quadro do finado programa Casseta & Planeta. Gostei do início e do meio. O início onde é um documentário e tenta-se descobrir quem é essa figura chamada Agamenon, cercado de especialistas e celebridades para decifra-lo. O meio mostra as aventuras dele na juventude e essa parte pertence ao multi-artista Marcelo Adnet. Rouba fácil o filme, cantando, drogando-se, tentando falar alemão, apanhando etc. Adnet sozinho interagindo com os vídeos históricos já dá pra rir alto (lol).

Quando muda pro Agamenon pós-guerra, quem assume é o casseta Hubert, um de seus criadores. O filme perde o ritmo mas, para salvar o humorista, chegam as participações especiais! E as entrevistas que o repórter consegue então? Ponto alto dessa parte. O negocio é que, perto do fim, o Hubert já tá descaracterizado, ele já esqueceu o personagem, o roteiro babou, tá uma confusão geral. Essa é a intenção do pastelão. Não é fora de série mas diverte. Só faltou alguma cena pós-créditos, que fica só na música. Faltou um desfecho à altura. Mostrava só o rosto do Adnet piscando os olhos que já tava bom.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

EU CONTRA TRABALHOS POSSÍVEIS

off: Word, cadê você Word e cadê a interrogação para colocar após minha pergunta cadê Word, vou digitar no sempre salvador Bloco de notas

Então, nós e meu grande amigo bondmaníaco R. fomos ver sábado passado ao M:I-4, novo filme da franquia. Não sei por cardas d'água não enfatizaram muito desta vez a sigla M:I (Missão: Impossível) e ultra valorizaram o subtítulo Protocolo Fantasma. Para meus olhos ficou assim missão impossível PROTOCOLO FANTASMA.

Homenageando os filmes anteriores, ainda bem que sem o casaco de onça do filme 2, conseguiu este 4 ser bem melhor que o 3 e me parece que é o mais saudosista de todos, pelo espírito de equipe nas missões em quase todo o filme, querendo se aproximar da série de TV, mas não é melhor que o 1 que não é melhor que os filmes de James Bond da mesma década, a de noventa. Referências aos anteriores mesmo com o vilão fraco e de meia idade que corre mais rápido que uma Ferrari. Ferrari não, BMW, marca presente em todo o filme. Depois que James Bond deu um tchau pro Serviço de Inteligência Britânico em 2008, agora Ethan Hunt, o 2º melhor agente secreto de todo o cinema, dá seu tchau pro IMF e em cada parte impossível do filme você ouve o tema de qual nome, qual nome? Missão impossível!



Vimos no IMAX aqui do Rio de Janeiro e, como R. disse, é uma tela como outra qualquer, não justifica muito o dobro do preço. É gigante e com som fortíssimo, mas é mais do mesmo. E tinham umas salas o triplo do preço e com nome de sabonete, umas tal de De Lux (?). O resumo de tudo é que o filme é de ação, se mantém com ritmo em suas 2 horas, é divertido, é impossível, é um filme que vale a pena ver no cinema e a cena inicial é uma das mais bem boladas da ação dos últimos anos: Tom Cruise desarmado tentando escapar de uma prisão russa de alta periculosidade ao som do hiperamericano Dean Martin e depois, claro, do tema da série criado por Lalo Schifrin. O filme não tem nada de chinfrin.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

EU CONTRA PENSAMENTOS NEGATIVOS

"Sê Rezende - 29 dez

Ainda há pouco o mundo soube que a mãe terra já dá de comer, beber e abrigo para 7 bilhões de seres humanos, além de um sem número de outros seres vivos. Portanto a cada ano que termina temos de nos considerar vitoriosos nesta batalha pela vida que, como já disse o poeta Gonçalves Dias, em Canção do Tamoio, “a vida é luta renhida: viver é lutar. A vida é combate, que os fracos abate, que os fortes, os bravos, só pode exaltar”!

Entretanto estamos no final do ano de 2011 e já entrando em 2012. Já somos vitoriosos! Como nO Senhor dos Anéis, a batalha pelo Abismo de Helm acabou e a batalha pela Terra Média está por começar!




Começar um ano pressupõe nova batalha para chegar ao seu fim; quem chega ao fim do ano é vencedor, é forte!

Portanto, desejo a todos os meus amigos do Orkut, um ANO DE 2012 CHEIO DE GLÓRIAS e, que ao final, conclamemos todos a empreenderem nova batalha, considerando o ano seguinte uma nova TERRA MÉDIA, e o que passou o Abismo de Helm!

É o meu desejo! TODOS EM BUSCA DA TERRA MÉDIA!

Um grande abraço! Do Sê."