segunda-feira, janeiro 04, 2021

EU CONTRA O FIM. - 2

Ah mas eu não acredito nisso..

Fabinho, meu primo, era a tradução e tradição viva do carioca: pipa e futebol na rua, muitos amigos e querido por todos, fazia uns bicos pra (sobre)viver, e aquela cervejinha no bar. Sempre tive inveja de quem cresceu dessa forma, solta, quem foi moleque, quem viveu de verdade. E ele foi um eterno moleque. Pra mim, essa alegria acho que ele puxou em muito da mãe Maria. E isso, essa alegria solta, transbordava em risos. Tinha uma risada que nunca vou esquecer. E deixou pra gente a saudade.